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sexta-feira, 20 de junho de 2008

Oceanos se aquecem mais rápido do que previsto, mostra estudo


20/6/2008


Sensores jogados de navio faziam medições erradas.Aquecimento entre 1961 a 2003 é cerca de 50% maior.


DAVID FOGARTY*


CINGAPURA - Um estudo de investigação científica descobriu falhas existentes há décadas na medição da temperatura dos oceanos e revelou que as águas dos mares estão se aquecendo e aumentando de nível de modo mais rápido do que constatado anteriormente.
Ao reportar suas descobertas na revista científica Nature, nesta quinta-feira, uma equipe de cientistas de vários países se baseou em milhões de medições recolhidas por navios desde 1950, mas em especial a partir de 1960, e revelou um erro de informação de um teste comum chamado XBT (sensores jogados dos navios).
Ao corrigir os dados recolhidos por décadas, bem como por meio da aplicação de uma análise estatística complexa aos dados de temperatura dos oceanos, a equipe obteve uma estimativa global do aquecimento nas camadas superiores da água, até 700 metros abaixo da superfície, e também sobre a rapidez do aumento do nível dos oceanos.
"Nós mostramos que o ritmo do aquecimento dos oceanos no período de 1961 a 2003 é cerca de 50 por cento maior do que o notificado anteriormente", disse a integrante da equipe Catia Domingues, do Centro Australiano para Pesquisa de Clima e Tempo.
Outro cientista que assina o texto, John Church, afirmou que há muito tempo suspeitava dos dados históricos porque não batiam com os resultados de modelos feitos em computador sobre os oceanos e o clima da Terra.
"Nós realinhamos as observações e, como resultado, os modelos se adequaram muito melhor do que antes às observações", disse Church, cientista sênior na instituição australiana.
"Portanto, ao comparar de um modo estatístico muitas observações XBT com observações de pesquisas feitas de navios, você pode fazer uma estimativa sobre quais são os erros relacionados ao XBT", acrescentou ele.
Isto é crucial porque os oceanos armazenam mais de 90 por cento do calor no sistema climático do planeta e podem atuar como um pára-choque contra os efeitos de mudanças climáticas, disse Domingues.
A água também se expande à medida que se aquece, elevando o nível dos mares, além de apressar o degelo de geleira e camadas de gelo na Groenlândia e partes da Antártida.
Church disse que a média do aquecimento da superfície do planeta entre 1961 e 2003 ficou em cerca de 0,4 graus centígrados, segundo as estimativas de sua equipe, os mares se elevaram em média 1,6 milímetros por ano nesse período.


Fonte: Estadão Online Ciência / *REUTERS.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

DEGELO DO ÁRTICO

Por Sandoval


Foi noticiado nos telejornais do dia 19 de junho de 2008 que segundo pesquisadores, o degelo do mar Ártico está acontecendo mais depressa do que no ano passado. Se esse processo não for amenizado as calotas do ártico irão encolher assustadoramente, podendo elevar o nível do mar em até sete metros. As camadas de gelo já estão finas que em breve a área vai ser tão pequena que pode provocar a extinção de boa parte dos ursos brancos que vivem na região.


Tudo isso só está acontecendo em conseqüência do aquecimento global, que infelizmente os maiores responsáveis pela emissão dos gases estufa não estão cumprindo sua parte nos acordos assinados, continuam destruindo a camada de ozônio, o resultado é esse, a água dos oceanos estão mais quente acelerando a destruição desse belíssimo ecossistema.

“Vamos cada um conscientizar uma criança para preservar nosso planeta”.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

AQUECIMENTO GLOBAL

Existem várias opiniões...

18/6/2008

Por Marina Silva
Militantes da civilização


NA SEMANA PASSADA o Congresso brasileiro recebeu dois grandes homens: um bengalês e um indiano, ambos cidadãos do mundo. Muhammad Yunus, Prêmio Nobel da Paz de 2006, criador do Banco da Aldeia, que deu aos pobres microcrédito e oportunidade de gerar emprego e renda. Rajendra Pachauri, Nobel da Paz em 2007 como chefe do IPCC, o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, que demonstrou a gravidade do aquecimento global e a urgência de medidas para controlar seus efeitos.

É paradoxal a singeleza com que trazem uma pororoca de desafios que a humanidade não pode banalizar nem deles fugirem. Ao lado de seus temas específicos-pobreza e mudanças climáticas-, Yunus e Pachauri são portadores do grande tema oculto de nosso tempo: a coragem, tanto para mudar quanto para manter o que tem que ser mantido.

A sociedade de consumo, amplamente vitoriosa, nos impõe uma derrota acachapante: o fatalismo, a crença de que o mundo é assim mesmo, atracado a um conceito de civilização assustador, cuja medida de avanço é o aumento da capacidade de consumir. Quanto trabalho humano e quanto em recursos naturais e energia são gastos para multiplicar consumo perdulário?

Não fosse nosso insustentável desejo de ter, essa força monumental poderia ser redirecionada para dar habitação digna, saúde, alimentação, educação e meio ambiente equilibrado para todos.

Fatalismo pode ser explicação plausível para tanta inércia diante do que podemos chamar de Consenso dos Insensatos, o conluio de poderes para colocar interesses pequenos sempre à frente quando se trata de combater os impactos da máquina de produzir "civilização" descartável, risco ambiental e exclusão social.

Yunus e Pachauri são pessoas simples, discretas. Ambos se dedicam a levar o extraordinário para o dia-a-dia. Lembram que há espaço para a contribuição de todos, de onde saem as grandes mudanças.

Mostram a conexão inexorável dessa nossa encruzilhada civilizatória: não há soluções isoladas. Os instrumentos são econômicos, tecnológicos, sociais, mas eles serão inócuos sem um redirecionamento de processos e de demandas. Isso implica decisões pessoais e coletivas, culturais e espirituais, éticas e até estéticas. O caminho que leva ao abismo nos dá sinalizações para a volta. Há que fazer escolhas.

Hoje, para quem quiser se engajar, não é mais possível ser só ambientalista, ou só militante de causas sociais, políticas, culturais. É preciso se engajar em tudo, ser militante da civilização.

contatomarinasilva@uol.com.br

Fonte: Geraldo Monteiro.

PESQUISA DE CAMPO: TURMA DE BIOLOGIA DA FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS









A turma de Biologia da FTC de Cícero Dantas realizou uma aula de campo na Cidade de Pirambu-Sergipe. Onde pesquisaram e assistiram a palestra ministrada pela funcionária do projeto TAMAR.
O projeto TAMAR está instalado na reserva biológica de Santa Izabel. Foi criado nos anos 80 pelo IBAMA para preservar as espécies de tartarugas marinhas ameaçadas de extinção. Vários pólos foram implantados ao longo do litoral brasileiro.
O município de Pirambu é considerado como a cidade brasileira que apresenta um dos principais centros de estudos das tartarugas marinhas. No total, a reserva biológica compreende 131km de praias monitoradas. Sergipe é o maior sítio reprodutivo do Brasil da espécie Lepidochelys olivacea, conhecida como tartaruga do mundo. O Estado é responsável pelo monitoramento das áreas de desova de tartarugas marinhas, liberando no mar aproximadamente 50 mil filhotes por ano. Em Pirambu, o projeto TAMAR fez mais do que preservar as tartarugas, levou para os habitantes da cidade consciência ecológica e cidadã. Os técnicos do projeto realizam junto à população também passeios de barco pelo estuário do rio Japaratuba. O objetivo é conhecer a rica flora e fauna do manguezal.



Texto extraído do site: www.sergiloc.com.br/verNoticia.asp
http://www.tamar.com.br/


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COLÉGIO ESTADUAL GOVERNADOR PAULO SOUTO. Projeto: "Nossos Bichos Nossa Mata"


















Em dois mil e sete elaboramos um projeto com o título “Nossos Bichos Nossas Matas” onde os alunos tiveram uma aula de Biologia diferente, um domingo em Aracaju-Sergipe, onde na oportunidade visitamos o Oceanário e o Parque Estadual Rollemberg Leite. No oceanáio os alunos puderam ver e até tocar em vários animais aquáticos que eles só conheciam através de fotografias nos livros. Eles ficaram surpresos com algumas espécies como foi o caso do peixe-morcego (Ogcocephalus vespertilio) e o ouriço-do-mar (Sphaerechinus granularis) que chamou atenção de todos.
O parque está localizado em uma pequena área da mata atlântica, onde conhecemos varias espécies de animais vertebrados tais como: onça parda, lobo, guaxinim, jibóia, sucuri, araras, periquitos, papagaio, seriema etc.
Os alunos fizeram um passeio de teleférico sobrevoando a mata atlântica, onde puderam observar de perto algumas características desse bioma tão rico, porém ameaçado de extinção.

SEMANA DO MEIO AMBIENTE DO COLÉGIO ESTADUAL GOVERNADOR PAULO SOUTO


Os alunos do Colégio Estadual Governador Paulo Souto, realizaram um desfile com material reciclado marcando assim a semana do meio ambiente. Logo após o desfile o Professor Paulo Costa ministrou uma palestra sobre desenvolvimento sustentável e aquecimento global. Onde abordou as causas e as conseqüências do aquecimento global, chamando a atenção que é necessária à conscientização para construir uma sociedade sustentável.