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terça-feira, 25 de novembro de 2008

COMO PRESERVAR NOSSOS VALORES NATURAIS?


Divulgar a fauna brasileira é importante para a conservação no país, mostram pesquisadores da UFSC

Um dos principais objetivos da criação de áreas naturais protegidas é a preservação da biodiversidade, mas para isso é essencial o comprometimento de seus gestores com esse princípio. Além disso, é necessário intensificar as pesquisas direcionadas à proteção e ao conhecimento da fauna dessas áreas. Conduzida com dificuldade por poucos, a conservação poderia envolver muitos outros colaboradores, se todos conhecessem o que queremos preservar.

A importância de nossa biodiversidade é pouco conhecida. Talvez por esse motivo se assista passivamente à ameaça de extinção de espécies da fauna silvestre decorrente da destruição de seus hábitats. A extinção de uma espécie em uma região altera as relações entre as espécies sobreviventes, gerando desequilíbrios ecológicos que afetam a qualidade ambiental e muitas vezes têm conseqüências indesejáveis também para as populações humanas, dificultando ou inviabilizando, por exemplo, o controle de pragas ou reduzindo a produtividade agrícola.

Muitos desses problemas poderiam ser evitados. O conhecimento de nossa fauna e o planejamento de áreas naturais associadas a ambientes urbanos ou agrícolas pode ajudar a manter a biodiversidade, contribuindo para elevar nossa qualidade de vida.

A mata atlântica foi o bioma brasileiro mais afetado pela ocupação do território. As maiores concentrações urbanas do país situam-se em áreas antes cobertas pela floresta litorânea. No entanto, o conhecimento da sociedade sobre a fauna desse bioma é mínimo. Animais extraordinários vivem nas matas de muitos parques e reservas, inclusive os próximos às cidades – ou seja, são nossos vizinhos! Impressiona o espanto de algumas pessoas quando vêem imagens desses animais e ficam sabendo que estão bem perto.

Para muitos, a onça-parda ou leão-da-montanha (Puma concolor) é uma espécie que só existe nos filmes norte-americanos, enquanto a jaguatirica (Leopardus pardalis) vive apenas nas florestas intransponíveis da Amazônia. Mas isso está longe de ser verdade.

De modo similar, o graxaim, ou raposa (Cerdocyon thous), é comum na maior parte das florestas brasileiras, e a única espécie de marsupial com hábitos aquáticos em todo o mundo, a cuíca-d’água (Chironectes minimus), ocorre na maioria dos córregos e rios de ambientes florestais do país. E quem sabe disso?

Noturnos e esquivos
É verdade que dificilmente os animais da nossa fauna são vistos. Os fragmentos remanescentes da mata atlântica – bioma com a maior biodiversidade do país e uma das maiores do mundo – situam-se em áreas de relevo acidentado, justamente onde é mais difícil a ocupação humana. Além disso, as matas são muito densas e nossos mamíferos, por exemplo, são em sua maioria noturnos e esquivos. Para a sorte deles, pois, se ficassem bem à vista, muitos já estariam extintos!

As pesquisas também são poucas e recentes. Portanto, o conhecimento sobre a biodiversidade brasileira ainda é escasso. Então como fazer para divulgar e conservar essa diversidade, se a mata atlântica foi quase totalmente destruída?

Embora a mata atlântica ocupe hoje menos de 10% da área de cobertura original, muitos fragmentos estão protegidos em unidades de conservação. A maioria delas existe apenas no documento que as criou – são as chamadas reservas de papel –, mas ainda assim contribuem para preservar plantas e animais. Quando algum investimento é feito na fiscalização dessas áreas, os resultados, para a conservação, podem ser surpreendentes. Esse parece ser o caso de algumas unidades de conservação estudadas no sul do Brasil.


Maurício E. Graipel, Fernando V. B. Goulart, Marcos A. Tortato,

Luiz Gustavo R. O. Santos e Ivo R. Ghizoni Jr.

Projeto Parques & Fauna, Departamento de Ecologia e Zoologia,

Universidade Federal de Santa Catarina

ENCHENTES EM SC 'SÃO REFLEXO DE MUDANÇAS NA AMAZÔNIA', DIZ 'CLARÍN'



Sistema de formação de nuvens e chuvas na floresta foi alterado, diz jornal argentino.

- As enchentes em Santa Catarina, que mataram dezenas de pessoas e deixaram milhares desabrigadas, são sinal de que o impacto do aquecimento global sobre a Amazônia já está tendo um reflexo sobre o clima da América do Sul, diz artigo na edição desta terça-feira do jornal argentino, Clarín.

"Começa então a se cumprir, muito antes do previsto, o que vêm advertindo os cientistas, entre eles os do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas. (...) As mudanças na floresta amazônica, em conseqüência do aquecimento global e da ação destrutiva do homem, já começaram a se fazer sentir no Cone Sul", diz o diário.

"As tempestades em Santa Catarina, simultaneamente às fortes secas no Chaco, em Buenos Aires, La Pampa, Santa Fé e Córdoba" são citados pelo artigo como reflexos de mudanças na Amazônia.

O Clarín ouviu dois especialistas do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) para explicar o fenômeno.

Segundo o jornal, "o físico Antônio Ozimar Manzi afirmou: 'Esta zona (que inclui a selva no Brasil e mais outros oito países da região) é a principal fonte de precipitações na região'. E tudo o que acontecer modificará de maneira decisiva o clima no sul e no norte da América do Sul".

Paulo Artaxa, também ouvido pelo jornal argentino, explica que "no céu da Amazônia há um sistema eficaz de aproveitamento do vapor d'água (...) mas a fumaça dos incêndios florestais altera drasticamente este mecanismo: diminui a formação de nuvens e chuvas em algumas regiões e aumenta as tempestades em outras".

O Clarín conclui que "não é de se estranhar fenômenos como as inundações de Santa Cataria quanto a seca no norte, centro e leste da Argentina".

“Não são castigos divinos, mas bem humanos”.

Fonte: Estadão Online Ciência / BBC brasil.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

BICHOS EM PERIGO


Quantos animais, no Brasil, correm risco de desaparecer da natureza? Não faz idéia? Então, saiba que o Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção traz a resposta para essa pergunta. Lançada no início de novembro pelo Ministério do Meio Ambiente, essa obra informa que 627 espécies enfrentam ameaça de extinção no país, um número mais de três vezes maior do que o estimado há 11 anos. A boa notícia, porém, é que há animais que deixaram a relação e, portanto, não estão mais sob risco de desaparecer do território brasileiro.

Mil e uma informações

O Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção, além de indicar quais animais correm risco de desaparecer da natureza, reúne informações sobre os lugares onde eles vivem, as principais ameaças que os rondam e quais as estratégias necessárias para garantir a sua sobrevivência. Resultado de um estudo realizado entre os anos de 2003 e 2004, essa relação também é a primeira a informar quais peixes e invertebrados aquáticos podem sumir do Brasil, caso não sejam realizadas ações para protegê-los. Publicado em dois volumes, o livro deve ser distribuído em bibliotecas e escolas públicas de todo o Brasil.

Quem entra e quem sai

Das 627 espécies listadas no Livro Vermelho, 16 correspondem a anfíbios, 20 a répteis, 160 a aves, 69 a mamíferos, 154 a peixes, 78 a invertebrados aquáticos e 130 a invertebrados terrestres. Alguns animais, porém, tiveram sorte e já não estão mais entre os que correm perigo, como o jacaré-de-papo-amarelo (Cayman latirostris), a lontra (Lontra longicaudis) e a harpia (Harpia harpyja).

“Ao todo, 79 espécies não estão mais ameaçadas”, conta Lídio Coradin, do Ministério do Meio Ambiente. “A saída desses animais da lista foi um gol que pretendíamos marcar. É o resultado de esforços de proteção e recuperação, mas, infelizmente, o número de animais que entraram na lista continua grande.”

O peixe-boi, além de 232 espécies de peixes e de invertebrados aquáticos, está estreando na lista de animais ameaçados de extinção.

Muito útil!

O Livro Vermelho poderá ajudar as autoridades e os ambientalistas a lutarem contra o risco de extinção, preservando a riqueza da fauna brasileira. “Esse livro é uma obra inédita, que pode atrair a atenção tanto de pesquisadores como a de pessoas com poucos conhecimentos na área, algo importante, já que preservar o meio ambiente deve ser uma preocupação de todos os setores da sociedade”, conta Lídio Coradin.


MAMUTE TEM GENOMA RECONSTITUÍDO





Uma equipe de cientistas russos e norte-americanos conseguiu um feito que, até alguns anos atrás, pertencia ao domínio da ficção científica. A partir de amostras de DNA preservadas em pêlos congelados, eles conseguiram seqüenciar a maior parte do genoma do mamute, parente dos elefantes modernos que se extinguiu no final do Pleistoceno, há pouco menos de 10 mil anos.

O seqüenciamento foi feito a partir do pêlo de diferentes espécies desse grupo – a grande maioria pertencia ao mamute lanoso (Mammuthus primigenius). A seqüência descrita em artigo publicado na Nature desta semana tem lacunas, mas cobre quase 80% do genoma, segundo as estimativas dos autores, coordenados por Stephan Schuster, da Universidade Estadual da Pensilvânia (EUA).

O genoma mitocondrial do mamute, presente em uma pequena organela no citoplasma celular, já havia sido parcialmente seqüenciado em 2006. Mas o desafio nem se comparava ao soletramento do genoma nuclear desse animal, presente em seus cromossomos – estamos falando aqui de praticamente 5 bilhões de pares de bases, ou quase uma vez e meia o tamanho do genoma humano.

Entre os obstáculos enfrentados pela equipe, estavam a contaminação pelo DNA de outros organismos e a grande fragmentação das seqüências preservadas – algumas das amostras usadas tinham até 100 mil anos. O feito só foi possível graças à combinação de quatro métodos de seqüenciamento de DNA, alguns dos quais são capazes de soletrar seqüências curtas, com poucas dezenas de pares de bases.

A análise dos resultados permitiu aos cientistas identificar genes compartilhados com os elefantes modernos e ajudará a entender a evolução desse grupo. Segundo os autores, a diferença genética entre mamutes e seus primos contemporâneos é de apenas 0,6%, ou metade daquela que separa o Homo sapiens do chimpanzé.

Parque Pleistocênico?

Diante desse feito, é impossível não pensar na obra do escritor norte-americano Michael Crichton, morto no início do mês. Ele é o autor de Parque dos Dinossauros, livro em que cientistas conseguem reviver répteis pré-históricos a partir de amostras de DNA preservadas em âmbar. Mas esse cenário ainda é pura ficção diante das limitações da ciência atual, como mostra um artigo publicado na mesma edição da Nature pelo divulgador de ciência Henry Nicholls.

Segundo ele, para se conseguir reviver uma espécie extinta a partir de sua seqüência genômica, é preciso, no mínimo, dominar os seguintes passos: definir a seqüência exata que se quer usar para criar o animal; sintetizar um conjunto de cromossomos a partir dessa seqüência; envolvê-los em um envelope nuclear; transferir o núcleo para um ovo capaz de sustentá-lo; e levar o ovo a um útero em que a gestação possa ser levada a termo. "E nenhum desses passos é atualmente possível", conclui Nicholls.

É preciso, portanto, nutrir expectativas mais modestas. O grupo que seqüenciou o DNA do mamute espera que, quando forem conhecidos com mais detalhes os genomas dessa espécie e do elefante africano moderno, seja possível apontar diferenças genômicas por trás de fatores como a adaptação ao frio ou mudanças de dieta. "O seqüenciamento do genoma de espécies extintas talvez possa identificar fatores genéticos que afetaram a extinção", especulam os autores no artigo.

Em comentário sobre o estudo publicado na mesma edição da Nature, Michael Hofreiter, do Instituto Max Planck de Antropologia Evolutiva, na Alemanha, lembra que os dados obtidos serão muito importantes em médio prazo. "No futuro, nossa tarefa será entender quais diferenças na escala da seqüência genômica estão por trás das diferenças fenotípicas entre um mamute e um elefante, ou entre um humano e um neandertal, e os genomas cuidadosamente anotados trarão a base essencial para isso", destaca.


Bernardo Esteves
Ciência Hoje On-line

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

O Corredor Central da Mata Atlântica na Bahia


Por Milson dos Anjos Batista


As folhas enchem de ff as vogais do vento
Mário Quintana


Nossa herança para as futuras gerações decorrerá da capacidade em conciliar interesses, às vezes conflitantes, entre o uso dos remanescentes da Mata Atlântica na luta contra a pobreza, e a urgência para assegurar condições ecológicas na perpetuação de espécies que levaram milhões de anos para se diferenciarem. Neste cenário, alternativas de conservação regional, a exemplo do Projeto Corredores Ecológicos (PCE), é um dos últimos esforços macro-regionais para consolidar políticas públicas que assegurem, em tempo hábil, a preservação deste patrimônio biológico excepcional para as gerações futuras.

PROJETO CORREDORES ECOLÓGICOS

O conceito “Corredor Ecológico” ou “Corredor de Biodiversidade” refere-se a extensões significativas de ecossistemas biologicamente prioritários, nas quais o planejamento responsável do uso da terra, facilita o fluxo de indivíduos e genes entre remanescentes de ecossistemas, unidades de conservação e outras áreas protegidas, aumentando a sua probabilidade de sobrevivência a longo prazo e assegurando a manutenção de processos evolutivos em larga escala. Busca-se assim garantir a sobrevivência do maior número possível de espécies de uma determinada região (AYRES et al. 1997).

A formação de corredores ecológicos visa, ainda, incrementar a conectividade entre as áreas naturais remanescentes (áreas núcleo). A curto e médio prazos, um “Corredor Ecológico” é constituído por mosaicos de áreas com diferentes usos deveria permitir a passagem de espécies sensíveis às alterações do hábitat, favorecendo o fluxo gênico entre populações anteriormente isoladas em fragmentos de ecossistemas (RAMALHO & BATISTA,2005).

Na Mata Atlântica, a concepção de corredores ecológicos está sendo posta em prática pelo Projeto Corredores Ecológicos, associado ao Programa Piloto para a Proteção das Florestas Tropicais do Brasil – PPG7. O projeto, sob responsabilidade do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e executado em cooperação, com governos estaduais da Bahia e do Espírito Santo, está implementando o Corredor Central da Mata Atlântica. Na primeira fase, o Projeto contou com recursos de doação do Rain Forest Trust Fund (RFT) administrado pelo Banco Mundial, e na segunda fase contará com recursos do Banco Alemão KfW, além da contrapartida financeira do MMA, dos governos estaduais e dos executores locais.

Um caráter marcante do Projeto é que as decisões são tomadas por um comitê deliberativo composto por representantes governamentais, do setor produtivo e da sociedade civil: o Comitê da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica que, na Bahia é composto por três subcomitês que representam cada uma das ecorregiões do Corredor Central da Mata Atlântica: Baixo-Sul, Sul e Extremo-Sul.

Corredor Central da Mata Atlântica – CCMA na Bahia

O Corredor Central da Mata Atlântica - CCMA está localizado nos estados da Bahia e Espírito Santo, ao longo da costa atlântica, estendendo-se por mais 1.200 quilômetros no sentido norte-sul. Este Corredor, além dos ecossistemas terrestres, engloba ainda ecossistemas aquáticos de água doce e marinhos, localizados dentro da plataforma continental. Está inserido no bioma Mata Atlântica e ecossistemas associados, ocupando uma área de aproximadamente 21,3 milhões de hectares. A porção marítima compreende cerca de 8 milhões hectares e a terrestre 13,3 milhões de hectares. Na porção terrestre, cerca de 95 % das terras são privadas, estando o restante ocupado por unidades de conservação federais, estaduais, municipais, e terras indígenas. A quase totalidade dos remanescentes florestais pertencentes a particulares estão, em geral, sob ameaça de alguma forma de exploração ou mesmo de desflorestamento.

Na Bahia o CCMA abrange cerca de 131 municípios, tendo como limite norte o rio Paraguaçu às margens da Baía de Todos os Santos; ao sul, o Rio Mucuri na divisa do estado do Espírito Santo, a leste a porção marinha é definido pela quebra da plataforma continental, a oeste o domínio da floresta ombrófila densa e o divisor de águas do Planalto da Conquista, envolve as florestas decíduas situadas em suas escarpas.

Definição de áreas focais e mini-corredores na Bahia

Na Bahia, foram definidas, cinco áreas focais por meio de compilações sobre biodiversidade, ameaças e oportunidades e a partir de dados Projeto de Conservação e Utilização Sustentável da Diversidade Biológica Brasileira (Probio), com a participação dos diversos atores que atuam no CCMA. Quatro dessas áreas focais são terrestres: Camamu-Cabruca-Conduru; Boa Nova-Conquista; Una-Lontras-Baixão; Descobrimento e uma é Marinha: Banco dos Abrolhos. Nestas áreas serão desenvolvidas as ações específicas, destinadas principalmente a reduzir ou eliminar pressões sobre a biodiversidade, bem que visem o estabelecimento e ou manutenção de conectividade.

Diante de um volume limitado de recursos financeiros e da ampla abrangência territorial do CCMA, as ações do Projeto ocorrerão prioritariamente nos minicorredores situados nas cinco áreas focais do Projeto na Bahia. Esta estratégia fortalece a produção de resultados mensuráveis e, assim, o caráter demonstrativo do Projeto.

A principal estratégia para o estabelecimento e ou manutenção da conectividade física-funcional nos minicorredores se dará com o fortalecimento de ações voltadas ao apoio aos pequenos proprietários rurais - para, a exemplo a averbação de Reservas Legais (RLs), restauração de Áreas de Preservação Permanente (APPs) e apoio à criação de Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) -, e ao apoio ao desenvolvimento de estratégias econômicas compatíveis com a conservação da biodiversidade, como a implementação e/ou enriquecimento de Sistemas Agroflorestais ( SAFs).

Até o momento, o resultado mais significativo do Projeto na Bahia é a articulação entre dezenas de atores locais e regionais, governamentais, não-governamentais, instituições de pesquisa, movimentos sociais, no planejamento e coordenação de ações e na alocação de recursos. Assim, do corredor ecológico nasce uma verdadeira cultura de cooperação para a conservação da biodiversidade no CCMA, inspirada na busca por soluções concretas, socialmente e ambientalmente viáveis, para a proteção da Mata Atlântica. A disseminação do conceito de corredores ecológicos é outro ganho que pode ser atribuído ao Projeto. Na Bahia, estão em fase de estudos e concepção a implantação do Corredor Central do Cerrado e o Corredor das Onças na Caatinga.

A perspectiva a médio e longo prazo é que as ações do Projeto no Corredor Central da Mata Atlântica (CCMA) sejam incorporadas como políticas públicas compatibilizando a conservação deste celeiro de biodiversidade com a promoção de modos de vida mais sustentáveis as populações humanas.


Milson dos Anjos Batista - Biólogo, coordenador Estadual do Projeto Corredores Ecológicos (UCE/BA)