No dia 16 de Fevereiro de
2017, foi realizada na cidade de Heliópolis – BA, um oficina pedagógica com o
objetivo de propor um novo modelo de trabalhar ciências naturais com uma nova
perspectiva, onde fosse deixado de lado a velha metodologia livresca,
decorativa e descritiva como foi feita com o ensino de ciências durante todo o
tempo em que prevaleceu o ensino tradicional.
A proposta pedagógica é o
aluno como ator principal na construção do seu próprio conhecimento, propondo
que utilize os próprios obstáculos como objeto de investigação, auxiliando o
aluno a indagar seus próprios conceitos para que possa refletir o conhecimento
já existente, despertando uma visão critica entre aquilo que pertence ao senso
comum e conceitos construídos com base no método científico.
Como Afirma Espinoza (2010):
É preciso oferecer aos alunos situações em que
possam se posicionar de maneira intelectualmente ativa, situações em que possam
refletir, fazer novas descobertas, formular perguntas, discordar, elaborar
possíveis respostas etc
.
É preciso instigar
no aluno a curiosidade e o interesse pela pesquisa cientifica, inicialmente com
questões bastante simples, como por exemplo, de onde vem à lagartinha que surge
dentro do licuri (Syagrus coronata)? Propondo uma investigação in loco, para tentar
chegar a uma colusão por meio de observações e experimentos até chegar a uma
conclusão que tenha suporte o conhecimento cientifico. É claro que para nosso
aluno construir conhecimento é preciso de um professor orientador para fornecer
todo o suporte técnico e a linha de pesquisa que o aluno deve seguir até chegar
a um denominador comum.
Além disso, discutimos e trocamos ideias sobre oficinas e experimentos simples que podem ser desenvolvidos em sala de aula com material de fácil acesso, como por exemplo, detectar substâncias ácidas e básicas utilizando como reagente suco de repolho roxo, construção de um herbário para comparar plantas que surgem na caatinga no inverno e aquelas que suportam os longos períodos de estiagem. Propomos ainda determinar a media de Idade de algumas plantas nativas.
Além disso, discutimos e trocamos ideias sobre oficinas e experimentos simples que podem ser desenvolvidos em sala de aula com material de fácil acesso, como por exemplo, detectar substâncias ácidas e básicas utilizando como reagente suco de repolho roxo, construção de um herbário para comparar plantas que surgem na caatinga no inverno e aquelas que suportam os longos períodos de estiagem. Propomos ainda determinar a media de Idade de algumas plantas nativas.
Levamos uma nova proposta de seminário realizado pelos
alunos, utilizando como suporte as redes sociais para divulgar todo o processo
de organização do seminário, além disso, divulgar os resultados das discussões e
a culminância, por meio de textos, fotos, vídeos e slides construídos no
decorrer do trabalho.
Para finalizar, discutimos sobre as formas de avaliações,
levando em conta as metodologias utilizadas e conhecimento adquirido pelos
alunos. Destacando principalmente que avaliação precisa ser processual,
contínua e sistematizada. Para que essa avaliação ocorra é necessário conhecer
nossos alunos, ou seja, o que ele já sabe? O que ele precisa saber? E até mesmo
prever até onde ele pode avançar Durante todo o processo? Se o professor tem
noção de tudo isso, ele pode utilizar a avaliação para planejar/replanejar e
principalmente fazer uma analise das metodologias utilizadas no decorrer de
todo o ano letivo.
Referencial
Bibliográfico
ESPINOZA, Ana. Ciências na
escola. Ática. São Paulo, 2010.
PELLEGRINI, Denise. Avaliar
para ensinar melhor. Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/395/avaliar-para-ensinar-melhor,
acesso em 22 de fevereiro de 2017.
Parabéns professor pelo seu trabalho e dedicação! Parabéns também para o município de Heliópolis por perceber a necessidade de trabalhar com uma temática tão importante para melhoria da prática em sala de aula!
ResponderExcluirObrigado!
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