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quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

CIÊNCIAS DA NATUREZA – NOVAS PERSPECTIVAS PARA FORMAÇÃO DOS ALUNOS

No dia 16 de Fevereiro de 2017, foi realizada na cidade de Heliópolis – BA, um oficina pedagógica com o objetivo de propor um novo modelo de trabalhar ciências naturais com uma nova perspectiva, onde fosse deixado de lado a velha metodologia livresca, decorativa e descritiva como foi feita com o ensino de ciências durante todo o tempo em que prevaleceu o ensino tradicional.
A proposta pedagógica é o aluno como ator principal na construção do seu próprio conhecimento, propondo que utilize os próprios obstáculos como objeto de investigação, auxiliando o aluno a indagar seus próprios conceitos para que possa refletir o conhecimento já existente, despertando uma visão critica entre aquilo que pertence ao senso comum e conceitos construídos com base no método científico.  
Como Afirma Espinoza (2010):

É preciso oferecer aos alunos situações em que possam se posicionar de maneira intelectualmente ativa, situações em que possam refletir, fazer novas descobertas, formular perguntas, discordar, elaborar possíveis respostas etc
.
É preciso instigar no aluno a curiosidade e o interesse pela pesquisa cientifica, inicialmente com questões bastante simples, como por exemplo, de onde vem à lagartinha que surge dentro do licuri (Syagrus coronata)? Propondo uma investigação in loco, para tentar chegar a uma colusão por meio de observações e experimentos até chegar a uma conclusão que tenha suporte o conhecimento cientifico. É claro que para nosso aluno construir conhecimento é preciso de um professor orientador para fornecer todo o suporte técnico e a linha de pesquisa que o aluno deve seguir até chegar a um denominador comum.

Além disso, discutimos e trocamos ideias sobre oficinas e experimentos simples que podem ser desenvolvidos em sala de aula com material de fácil acesso, como por exemplo, detectar substâncias ácidas e básicas utilizando como reagente suco de repolho roxo, construção de um herbário para comparar plantas que surgem na caatinga no inverno e aquelas que suportam os longos períodos de estiagem. Propomos ainda determinar a media de Idade de algumas plantas nativas.

Levamos uma nova proposta de seminário realizado pelos alunos, utilizando como suporte as redes sociais para divulgar todo o processo de organização do seminário, além disso, divulgar os resultados das discussões e a culminância, por meio de textos, fotos, vídeos e slides construídos no decorrer do trabalho.

Para finalizar, discutimos sobre as formas de avaliações, levando em conta as metodologias utilizadas e conhecimento adquirido pelos alunos. Destacando principalmente que avaliação precisa ser processual, contínua e sistematizada. Para que essa avaliação ocorra é necessário conhecer nossos alunos, ou seja, o que ele já sabe? O que ele precisa saber? E até mesmo prever até onde ele pode avançar Durante todo o processo? Se o professor tem noção de tudo isso, ele pode utilizar a avaliação para planejar/replanejar e principalmente fazer uma analise das metodologias utilizadas no decorrer de todo o ano letivo.


Referencial Bibliográfico

ESPINOZA, Ana. Ciências na escola. Ática. São Paulo, 2010.

PELLEGRINI, Denise. Avaliar para ensinar melhor. Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/395/avaliar-para-ensinar-melhor, acesso em 22 de fevereiro de 2017. 

2 comentários:

  1. Parabéns professor pelo seu trabalho e dedicação! Parabéns também para o município de Heliópolis por perceber a necessidade de trabalhar com uma temática tão importante para melhoria da prática em sala de aula!

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